domingo, 17 de maio de 2009

Quanta (falta de) organização...

Recentemente, veio a conhecer-se o candidato oficial da "continuidade" à presidência do Sporting, nas próximas eleições.

É um nome forte, sonante. José Eduardo Bettencourt foi o escolhido.
Curiosamente, aquando o Congresso em Santarém, há não muito tempo, JEB garantiu que não se iria candidatar. Que não tinha condições para tal.

Voltou atrás com a palavra. Não vos faz lembrar alguém?


Para além disso, é referido na imprensa, ainda que esta nem sempre seja fiável
(raramente, aliás), que o ordenado do actual número 3 do Banco Santander Totta a nível nacional será de cerca de 800 mil euros anuais, no Sporting. Um escândalo, na minha óptica, tendo em conta que, como já foi referido e bem pela candidatura "Ser Sporting", o dinheiro que Bettencourt supostamente auferirá num mandato, caso seja eleito, corresponde à mesma soma que seria necessária para construir um pavilhão junto do Estádio José de Alvalade.

Filipe Soares Franco já anunciou o seu apoio ao recém-candidato.
Entretanto, a candidatura de Pedro Pinto Souto (PPS) está cada vez mais debilitada, sem um programa estruturado, sem o anúncio de nomes para os órgãos sociais do clube, nada. Fala-se já, como seria de esperar, de uma desistência sua, devido à candidatura de JEB. PPS está, pelos vistos, bastante desapontado com a atitude de Bettencourt por ter voltado atrás com a sua palavra.

Não sou opositor de JEB, até é, dentro da linha da "situação", provavelmente a pessoa com que mais me identifico, sabendo que pelo menos em termos de ligação com os sócios, que é um ponto que me preocupa bastante, as coisas irão certamente ser melhores, mas não era esta a altura de se apresentar a candidatura, ainda por cima contradizendo-se, e sabendo-se que irá certamente vencer as eleições.

Curiosamente, apenas uma candidatura se mantém firme desde há mais de duas semanas, com programa, nomes, sessões de esclarecimento e presenças nos momentos mais importantes do futebol e modalidades do clube, até agora. Isto enquanto que outros andam num "avanço, não avanço" constante, que em nada beneficia o acto eleitoral que se avizinha nem o Sporting.

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